Como as crianças reagem a um prato vazio

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8 de setembro - Dia Internacional da Alfabetização

“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.” John Dewey

O dia 8 de setembro foi declarado em 1967, pela ONU e pela UNESCO, como o Dia Internacional da Alfabetização, com o objetivo de despertar a consciência da comunidade internacional e chegar a um compromisso mundial com relação ao desenvolvimento e à educação.

Há, no mundo, cerca de 880 milhões de adultos que não sabem ler nem escrever. O desenvolvimento econômico, o progresso social e a liberdade dos seres humanos dependem do estabelecimento de um nível básico de alfabetização em todos os países do mundo.

Fala-se em alfabetização básica, quando uma pessoa sabe ler, escrever e conhece as principais regras de cálculo. Segundo a UNESCO, uma pessoa é analfabeta quando não consegue ler ou escrever uma pequena frase sobre sua vida. No entanto, aos números mencionados acima, podemos adicionar as centenas de milhões de "analfabetos funcionais", pessoas que sabem ler e escrever uma frase simples, mas não vão muito além disso. Por exemplo, não sabem preencher um formulário, interpretar um artigo de jornal ou usar os números na dia-a-dia.

Através da análise do Censo do IBGE, mostra que, apesar de quase R$ 3 bilhões investidos pelo governo federal na alfabetização de adultos, uma vez completados 20 anos de idade, foram poucos os analfabetos que aprenderam a ler e escrever entre 2000 e 2010. A erradicação do analfabetismo na década passada era meta do Plano Nacional de Educação.

Para o ministro Fernando Haddad (Educação), a maior dificuldade na alfabetização de adultos hoje é que ela está concentrada no meio rural. Ele argumenta que o problema não está na oferta, mas na falta de demanda por parte de uma população ocupada principalmente em atividades agrícolas. “Se considerarmos apenas a população de 15 a 59 anos nas cidades, a taxa de analfabetismo é de cerca de 5%. No meio rural, essa proporção se aproxima de 20%.”

As grandes incidências de analfabetismo em um país o deixa mais propenso a aceitar as imposições dos governantes, assim como dos meios de comunicação de massa, pois essa parte da população torna-se despreparada para compreender os problemas sociais e lutar por seus direitos enquanto cidadãos.

Fonte: Brasil Escola; IBGE; Unesco

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Pais e Filhos

O entendimento entre os membros de uma família nem sempre é fácil. O conflito entre gerações é compreensível e natural, pois jovens e adultos tem uma visão diferente do mundo.

Não podemos esperar uma atitude madura de um adolescente, quando a sua própria condição o faz viver em grande conflito de identidade. Os jovens têm impulsos de rebeldia quando começam a formar seus próprios valores.

Devido a tantos conflitos internos que um adolescente vive, é importante que os pais procurem facilitar esse relacionamento. Ser flexível, educar com liberdade e ensinar os filhos a lidar com as responsabilidades e procurar manter uma comunicação saudável é a melhor forma para desenvolver a confiança e consolidar a amizade entre pais e filhos.

Segundo alguns estudiosos, atualmente o maior conflito entre pais e filhos se dá pelo fato de que pai e a mãe não dedicam muito tempo e atenção aos filhos, e acabam tentando compensar sua ausência com recompensas materiais. Isso faz com que a relação entre eles se torne distante.

Mas nem sempre os conflitos familiares acontecem pelos mesmos motivos.

Existem muitos pais que agem de forma violenta em casa, punindo os filhos com agressões físicas e verbais, por não serem flexíveis com as mudanças no comportamento dos jovens e adolescentes. Isso faz com o que essa relação entre eles se torne cada vez mais desgastada e violenta, levado muitos a saírem de casa e tentarem a sorte por si mesmos. 

Durante todo esse mês de março estaremos falando sobre a relação entre pais e filhos e suas conseqüências.

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